A SUPREMACIA DE CRISTO
TEXTO: Apocalipse 5.1-24
INTRODUÇÃO: O livro desperta:
Polêmica: por causa das divergentes opiniões que parte de sua interpretação.
Curiosidade: desperta muitas interpretações especulativas
Medo: produz até desespero por causa de sua linguagem figurada. (Para Alguns até parece um “filme de Sexta-feira 13”)
ELUCIDAÇÃO: Considerações importantes:
- Porém o livro é carregado uma mensagem de esperança e fé. Ele revela que Deus está no controle de tudo e que a história caminha para um triunfo final de Cristo e sua igreja.
- Seu propósito principal é confortar a igreja militante em seu conflito contra as forças do mal. O livro está cheio de consolações para os crentes afligidos (Hernandes Dias Lopes)
- Este livro foi escrito por João quase no final do governo de Domiciano, quando foi banido para a Ilha de Patmos.
- É um livro de revelação (apocalupisis – tirar o véu). Por isso, diferente do que muitos pensa seu entendimente está acessíavel a nós. O véu é retirado e nos é dado discernimento de determinadas coisas. Essa revelação é feita por meio de sinais: candeeiros, selos, trombetas, taças. Usa também números: o número sete aparece 54 vezes. (Henandes Dias Lopes
- O entendimento do livro depende da linha de interpretação e da divisão da sua didática.
- Vamos ver um pouco sobre ambos:
Escolas de interpretação:
Idealista: o Apocalipse se traduz apenas em lições espirituais
Futurista: o Apocalipse aponta somente para o futuro
Preterísta: o Apocalipse aponta somente para o passado
Histórico: o Apocalipse traz o desenrolar a História da Igreja do seu começa ao seu fim
Eclético: faz uma mescla de todas as correntes de interpretação.
Alguns dividem o Livro em 7 Seções:
Primeira Seção (1-3) - Os sete candeeiros
Segunda Seção (4-7) - Os sete selos
Terceira Seção (8-11) - As sete trombetas
Quarta Seção (12-14) - A tríade do mal
Quinta Seção (15-16) -As sete taças
Sexta Seção (17-19) - A derrota dos agentes do Dragão
Sétima Seção (20-22) O triunfo final
Obs.: Vale ressaltar que boa parte dos eruditos concordam com esta divisão.
- Vamos nos deter em uma parte somente da segunda seção – Os sete selos – pois o nosso texto está inserido nesta visão.
- O capítulo 4 e 5 formam uma única visão, a cena se descortina no céu, e é ela que antecede a abertura dos sete selos. O capítulo cinco continua descrevendo a visão que o profeta João recebeu da Corte Celestial, onde o Grande Soberano do universo se encontra assentado em majestade. Deus é o grande soberano, e não há outro deus. Mas há outro personagem, de importância cósmica, que partilha com Deus do trono, o Cordeiro. No capítulo 5 Cristo agora partilha do Trono de Deus (Hamilton Medeiros)
- O capítulo 5 começa com uma visão gloriosa: um livro estava na mão do que estava assentado no trono. Mas não havia ninguém digno de abrir o livro e desatar os seus sete selos, porque não há ninguém digno de abrir o livro: nem nos céus, nem na terra, nem debaixo da terra, então João chora porque se o livro não for aberto o propósito, a benção e o juízo de Deus não iriam se cumprir, ou seja, a história não irá se desenrolar conforme o plano divino. (Bíblia de estudos Pentecostal).
- Diante disto, a reposta de um dos anciãos que estão no cenário interrompe o desespero de João e diz: Não chores, porque “eis aqui o Leão de Judá, a Raiz de Davi venceu para abrir o livro e desatar seus sete selos. (Ap. 5.5)
- A partir disso podemos identificar que a prioridade deste capítulo é mostra que Cristo é supremo sobre o universo e tudo que há nele, incluindo os seres e a história que os envolve. E assim, vamos entender aqui e refletir sobre:
TEMA: A SUPREMACIA DE CRISTO SOBRE TODAS AS COISAS
INTERROGAÇÃO: Sobre o que Cristo é supremo?
TRANSIÇÃO: O texto nos mostra a supremacia de Cristo sobre três coisas:
- CRISTO É SUPREMO SOBRE A HISTÓRIA (5.1-5)
- A sua supremacia começa com a sua dignidade de abrir o livro e desatar os 7 selos, este livro revela o plano de Deus na história que será mostrado a partir do capítulo 6.
- Ninguém tem esse direito: na terra, no céu e no inferno.
- João Chora porque se o rolo não for aberto não haverá proteção para os filhos de Deus nas horas de sofrimento; não haverá julgamento sobre o mal; não haverá novos céus e nova terra. Eis a razão do choro de João antes do que um dos anciãos lhe diz. (Hamilton Medeiros)
- Mas de repente o ancião lhe diz: aqui está o Leão da tribo de Judá e a Raiz de Davi que venceu ...
- Por isso, podemos entender que Jesus é digno de abrir, porque:
- Ele é o Rei Messiânico legítimo: É o Leão da tribo de Judá e a Raiz de Davi.
- Ele venceu: o mundo, os inimigos, a morte o inferno.
- CRISTO É SUPREMO SOBRE A SALVAÇÃO (5.6-10)
- Então depois de ouvir a voz do ancião João ver no meio do Trono, dos quatro seres vivente e dos anciãos um Cordeiro. Na figura deste Cordeiro percebemos a supremacia de Cristo sobre a salvação, por que:
- Ele é o Cordeiro que foi morto (sacrificado)
- Ele é o Cordeiro que é o próprio Deus Poderoso e Onisciente (7 chifres e 7 olhos)
- Ele é o Cordeiro que tem autoridade (Ele toma o livro)
- Ele é o Cordeiro que nos comprou (com seu sangue comprou pessoas diversas)
- Ele é o cordeiro que nos fez reis e sacerdote (reinar com Cristo e ter acesso a presença de Deus)
- Ele é o Cordeiro que ressuscitou (Ele estava de Pé)
- CRISTO É SUPREMO SOBRE TODOS (5.8-14)
- Depois o Cordeiro toma o livro da mão do que estava assentado no trono, logo em seguida os seres viventes e os 24 anciões com harpa e taças se prostram diante do Cordeiro.
- Logo em seguida aparecem quatro grupos de seres sobre os quais Cristo é supremo:
- Sobre seu povo - Israel e a Igreja (24 anciões)
- Sobre os seres celestiais (anjos)
- Sobre a criação (seres viventes)
- Sobre a humanidade (criaturas)
- Porque Ele é supremo Ele merece receber, ser adorado e servido:
- Devemos servi-lo com: poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória e louvor
- Devemos adora-lo com: louvor, honra, glória e domínio.
CONCLUSÃO: Então diante de tudo isto nós só podemos nos reder em adoração declarando: Ele exaltado o Rei exaltado nos céus, eu louvarei...