MARANATA! CRISTO VOLTARÁ!

 

TEXTO: Mt 24.01-44(Mc 13.137 / Lc 23.5-36)

INTRODUÇÃO / ELUCIDAÇÃO:

Este texto conhecido como o sermão do profético, também chamado de pequeno apocalipse, ele é o quinto grande discurso de Jesus e traz em seu conteúdo principalmente a predição da destruição de Jerusalém e do templo, que no ano 70 D.C. se cumpriu. Tropas romanas sob o comando do general Tito invadiram Jerusalém, as quais já militavam numa guerra tentando suprimir uma revolta dos judeus que tentavam se libertar de Roma desde 66 D.C. Também anuncia o prenúncio de que a antiga ordem religiosa seria eliminada.

Outra proposta do sermão consiste em trazer instruções de Jesus a respeito das últimas coisas que antecederão o seu retorno. Essas instruções podem ser divididas em 5 cessões, que por sua vez também vai descrever o princípio das dores. Vejamos estas cessões:

·         Os sinais que precedem o seu retorno (1-34)

·         A ocasião desconhecida do retorno (36-44)

·         O modo como ocorrerá o retorno (29-31)

·         O propósito do retorno (31/40-41) separação e nova realidade

·         Como agir diante da certeza do retorno (32-35 e 42-44)

Com base neste texto queremos discorrer um pouco sobre este grande acontecimento, e as verdades que o cercam:

 

TEMA: A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO.

INTERROGAÇÃO: Quais verdades que cercam este maravilhoso acontecimento?

TRANSIÇÃO: a primeira verdade é:

1.       A OCASIÃO EXATA SOMENTE DEUS CONHECE, POIS ELE A DETERMINOU. (24.36)

 

a)       Jesus declarou que nem ele nem os anjos conheciam o dia e a hora de seu retorno, somente o Pai o conhecia. Alguns estudiosos afirmam que por ocasião da encarnação Jesus desconhecia a data de seu retorno, pois encarnado Jesus se esvaziou de usufruir de seus atributos divinos para que sua humanidade se desenvolvesse normalmente (Fl 2.7).

b)       É certo que as palavras de Jesus nos levam a entender que Deus já determinou em seu cronometro soberano o dia e a hora exata de sua volta.

c)       Entendemos assim que a cada dia que passa nos aproximamos desse momento, e assim não é mais um dia, mas menos um dia que vivemos a cada amanhecer e a cada anoitecer. Estamos em contagem regressiva.

d)       Nisto entendemos também que a história caminha para o final que Ele determinou para ela.

e)       Neste sentido, também entendemos que não cabe à igreja perscrutar o dia (24-36)

f)        Apesar dessa declaração de Jesus, que por sua vez, deixa implícito que os discípulos não deveriam fazer qualquer tentativa para descobrir o dia. Mesmo assim muitas datas foram marcadas:

g)      ALGUMAS DATAS MARCADAS:

·         Muitos marcaram 1988, uma geração depois que o estado de Israel foi estabelecido em 1948.

·         Charles Russel, fundador das testemunhas de Jeová, foi recordista em marcar datas, ele marcou: 1874, 1878, 1871, 1910, 1918, 1925, 1965, 1984 e desistiu. Depois marcou 1994 e como nada ocorreu resolveu dizer que Jesus tinha voltado de forma espiritual.

·         Helen White, grande profetisa dos adventistas do sétimo dia, marcou junho de 1845, setembro de 1845, depois 1848, 1850 e 1856. Como nada ocorreu então ela disse Jesus veio para o santuário celestial para purificar o pecado

2.       OS TEMPOS DEVEM SER IDENTIFICADOS, POIS CABE AOS DISCÍPULOS ENTENDEREM OS SINAIS (24-32)

 

a)       Jesus falou que seus discípulos deveriam olhar os sinais como forma de identificação.

b)       Jesus vai usar a ilustração da figueira para comparar e explicar o que ele queria dizer (Mt 24.32-35). A figueira era uma árvore muito comum na palestina e quando ela florescia era sinal de que o verão iria chegar e significava que uma coisa sempre acompanha outra. Assim também são os sinais, como diz Thomas Campbell “os sinais lançam sobras a sua frente”, isto é, eles apontam para aquilo que está por vir.

c)       Em todo decorrer do conteúdo deste sermão percebemos que os sinais deveriam acontecer em quatro áreas específicas:

·         EM ISRAEL:

ü  (24.2) Destruição do templo que ocorreu no ano 70 DC

ü  (24.15) Jerusalém que será o palco dos acontecimentos finais onde o anticristo irá governar

ü  Salvação de Israel Zc 12 e Rm 09

ü  Retorno do judeu à terra Zc 8.1-23.

·         NO MUNDO:

ü  (24.6-8) Guerra e rumores de guerra, fome,

ü  (Lc 21.11) Epidemias. Ex. Uganda

ü  (Mt 24.12) Multiplicação da iniquidade

·         NA NATUREZA:

ü  (24.7)Terremotos, maremotos (Lc 21.25),

ü  (24.29) Sinais cósmicos na lua, no sol e estrelas.

ü  (Mt 24.22) Abreviação do tempo.

·         NA RELIGIÃO:

ü  (24.5 e 24-26) Falsos Cristos e Falsos profetas (falsos ensinos, doutrinas e outros)

·         NA IGREJA:

ü  (Mt 24.12) Frieza do amor,

ü  (Mt 24.14) Evangelização,

ü  (Mt 24.9) Perseguição e morte dos discípulos,

ü  (Mt 24.31) crescimento da igreja.

 

 

3.       O TRIUNFO E O TERROR MARCARÃO ESTE MOMENTO, POIS ESSE SERÁ O FINAL DA HISTÓRIA HUMANA (24.30-31)

 

Dois motivos:

 

Ø  TRARÁ A VITÓRIA DE CRISTO COM PODER E GLÓRIA (24.30)

a)       Poder para destruir seus inimigos: o anticristo, o falso profeta e o diabo (Ap 19.11-21)

b)       Cristo virá com glória, não mais humilhado, mas triunfante e glorioso (Mt 26.64).

c)       Trará triunfo também para igreja que deixará de ser igreja militante para ser igreja triunfante.

Ø  TRARÁ A TODOS UMA NOVA REALIDADE (24.31)

a)       A trombeta soará anunciando a grandeza daquele momento. Trombetas nos tempos antigos serviam para avisar aos soldados para se prepararem para guerra, como também eram tocadas proclamando grandes festas. Ele vai enviar seus anjos para reunir seus escolhidos

b)       E causar pavor nos que rejeitaram. O termo rejeitar aqui poderia ser traduzido por “bater angustiadamente no peito”, o que significa que as nações que o rejeitaram se lamentarão com grande angústia. Esta será uma tristeza como nunca houve antes, pois será uma tristeza sem mais solução. 

c)       Duas grandes realidades definitivas terão início eterno naquela ocasião: Gozo eterno para os crentes e desespero eterno para os ímpios. Aquele evento anunciará o fim chegou, agora é o começo de duas novas histórias de gozo ou de tormento.

d)       Não haverá como fugir dessas duas realidades, ou você estará inserido numa ou na outra, e o momento de decidir em qual dessas duas vertentes eternas eu quero estar é hoje.

e)       O mundo se reunirá em duas multidões. Em qual multidão eu vou estar? Na dos reunidos pelos anjos ou na multidão dos lamentosos angustiados.

 

4.       A ESPERA CONSTANTE DEVE SER NOSSA MAIOR MARCA, POIS É NOSSA MAIOR ESPERANÇA (24.33)

a)      Diante de tudo isto a igreja deve assumir uma postura.

b)       Jesus falou que ao vermos os sinais devíamos entender que está próxima a sua vinda, isso para nós deve significar que precisamos aguardá-lo:

·         Em santidade e não relaxadamente

·         Com convicção e não com incertezas

·         Com ansiedade e não com frustração

·         Com alegria e não com pavor

·         Com desejo intenso em qualquer situação e não como “escapismo” em momentos difíceis.

 

 

CONCLUSÃO: Hino 469 da harpa.

Quando a angelical trombeta neste mundo estrugir, O meu nome ouvirei Jesus chamar; Pois eu creio na promessa, e que Deus a vai cumprir Quando ouvir Jesus meu nome proclamar!

Glória! Glória! Aleluia! 
O meu nome ouvirei Jesus chamar; 
Glória! Glória! Aleluia! 
Eu espero ouvir Jesus a me chamar.

Quando o céu for enrolado e o sol não der mais luz, O meu nome ouvirei Jesus chamar; Passarão a terra, o mar, mas permanecerá Jesus, Que meu nome vai na glória pronunciar.

Oh! Que música suave há de ser pra mim ouvir O meu nome Jesus Cristo anunciar, 
Oh! Que gozo vai minha alma lá nos altos céus fruir Quando o Cristo o meu nome proclamar.